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Professor de escola pública no DF é o único árbitro brasileiro de judô convocado para Jogos Olímpicos

Professor de escola pública no DF é o único árbitro brasileiro de judô convocado para Jogos Olímpicos

 Professor de escola pública no DF é o único árbitro brasileiro de judô convocado para Jogos Olímpicos

O professor de educação física André Mariano dos Santos, de 53 anos, foi convocado pela Federação Internacional de Judô para integrar equipe de 16 árbitros da Olímpiada de Paris.



Os fãs do judô se preparam para acompanhar as participações de Ketelyn Quadros, Rafaela Silva, Willian Lima e outros talentos da modalidade na Olimpíada de Paris, mas um outro nome também será destaque nacional no tatame. Só que de um jeito um pouco diferente. André Mariano dos Santos é o único brasileiro convocado pela Federação Internacional de Judô para compor a equipe de 16 árbitros que vai atuar nos Jogos Olímpicos. Ouça a reportagem completa abaixo:


O brasiliense de 53 anos é professor de educação física e ensina a prática do judô em uma escola pública do Distrito Federal. E já é veterano nas competições. André esteve na arbitragem das Olimpíadas de Tóquio, em 2021, e do Rio, em 2016. Também já participou de outros jogos mundiais, como Grand Prix, Grand Slam, Continentais e Mundiais das categorias de base.


Pelas regras, ele não pode arbitrar nas lutas dos brasileiros, mas apesar da objetividade profissional, fica de longe, na torcida pelos compatriotas


“As estrelas de um combate sempre serão os atletas. O árbitro está ali, é um coadjuvante. Ele vai fazer com que as regras sejam cumpridas. Mas, às vezes eu tenho a oportunidade de conversar com alguns atletas e eu falo para eles: olha, eu fico lá com a mão suando, torcendo para que vocês possam estar sempre vencendo. Já estou na minha terceira Olimpíada e eu não tenho mais aquele nervosismo quando eu vou atuar. Mas quando estou assistindo um brasileiro, eu fico muito nervoso. Tanto quanto ele. Fico torcendo e o coração dispara. E ali eu vou me acalmando para que, de repente, no próximo combate, sou eu que entro. Então tem que estar com aquele equilíbrio emocional, aquele equilíbrio mental para que possa realmente manter o trabalho e conduzi-lo da melhor forma possível.”


Em 23 de julho, ele embarca rumo à capital francesa - momento que ele tem certeza: será inesquecível.


“Cada combate, em qualquer competição que seja, sempre é encarado pelo árbitro como o combate final. Porque só chega na final aquele que vence o primeiro, o segundo, o terceiro, então é uma responsabilidade muito grande e eu sou muito grato a todos os meus senseis, meus alunos, familiares, todos aqueles que vieram antes. A palavra sensei no judô é o professor, mas tem um significado muito profundo. O sensei é aquele que veio primeiro. É aquele que preparou o caminho para que outros possam fazer sua própria caminhada. Então, fica registrada a minha gratidão e eu tenho certeza que viverei um momento inesquecível na minha carreira. Mais um.”

Os Jogos Olímpicos de Paris começam em 26 de julho e no dia seguinte, o público já poderá acompanhar o judô na Arena do Campo de Marte. O Brasil ficará na torcida pelos 13 atletas classificados, mas também por um árbitro especial.


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Fonte: The New York Time Receptor: Páge Capitura 5 Star
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